quinta-feira, maio 31, 2007

tempo

Vasculhava cd's farto de ouvir as mesmas músicas vezes e vezes repetidas sem conta na rádio... encontrei um cd já com a cor da capa meia comida pelo sol... a edição datava de 1988... livra! Eu sei que não o havia comprado aquando do lançamento! Fiz contas de cabeça... comprei-o anos mais tarde, já havia quem o considera-se "clássico" na altura (isto dentro do estilo, claro está). Afastado o pó que dificultava a observação da capa amarela e azul, obriguei-o a sofrer um movimento de rotação... e eis que...



Quase 20 anos depois, continua a ser uma das que mais aprecio...

quarta-feira, maio 30, 2007

toneladas

O saber não ocupa lugar, pois claro que não, diz isso depois de veres a quantidade absurda de livros, sebentas, cadernos e apontamentos que fazem parte do conhecimento a adquirir e manter. Uma imensidão que lembra uma frase "so many books, so little time"... é melhor voltar ao trabalho que ele não se faz sozinho, muito menos num dia de greve!

domingo, maio 27, 2007

pedido de casamento

De joelho no chão, com uma caixinha aveludada na mão...

- Querida... tu queres... tu queres poupar no irs?

E abrindo a pequena caixa deixa ver um anel...

- Não te preocupes, comprei a leasing. Aceitas?





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sexta-feira, maio 18, 2007

barba e cabelo

Barbearias... era assim que se chamavam os locais onde os homens iam cortar o cabelo. Fazia parte do crescimento começar por ter o cabelo cortado no cabeleireiro onde a mãe ia, mais ou menos periodicamente, e mais tarde, quando já éramos "grandes" passavamos a ir ao barbeiro... sentavam-nos naquelas cadeiras altas onde tinham que colocar um acrescento para ficarmos "à altura" dos crescidos. E a barbeiros se continuaria a ir até à morte!... ou até à falta de cabelo... depende do que viesse primeiro.
Hoje em dia, é difícil encontrar um barbeiro, um dos genuínos, daqueles em que na sala espelhada tinham apenas espaço para duas cadeiras de napa verde, as paredes eram cobertas de azulejos verdes até aos dois metros de altura, e um sujeito que, de tesoura em punho, precisava urgentemente de um corte de cabelo... em casa de ferreiro... dizia eu, não há barbeiros. O seu lugar foi tomado pelos "cabeleireiros de homens"... não me refiro aqueles onde andam umas "tipas" vestidas de lingerie (aquelas meias de rede devem ser óptimas para acumular os cabelos dos clientes), falo sim do típico negócio familiar, em que ele corta, apara, ou rapa, e ela, geralmente, lava o cabelo aos clientes... ter o cabelo lavado por uma mulher que não se conhece de lado nenhum, pode ser algo deveras desagradável!

domingo, maio 13, 2007

manual de manutenção vol.I

Como manter o seu tupperware sempre funcional.
Depois de reformado compre um tupperware (daqueles que tem rodinhas, e em que os piscas são opcionais), e todos os fins-de-semana sem excepção, saia à descoberta dessas vias públicas esquecidas nos dias em que não se trabalha. Leve a mulher (ou o homem, consoante o caso) para lhe moer a paciência enquanto conduz usando no máximo duas velocidades, e nem uma só a mais, para percorrer todos os seus 15 quilómetros, é de homem, os rapazes vão ter de esperar!
Ao fim da tarde, passe pela estação de serviço no caminho de regresso, e meta os 10 euros usuais de gasolina 95, e não se esqueça do aditivo! O seu auto... errr... tupperware vai estar parado toda a semana no mesmo local, não vai querer que o motor se ressinta do desgaste!
E não se esqueça! Quando for mudar o óleo, daqui por 3 ou 4 anos (que é o tempo que deve demorar a percorrer os 2000 qilómetro que faltam para a primeira revisão), tenha em mente a troca da embraiagem, da bomba de água, da correia de distribuição, do catalizador, e também do radiador.
Conduza com precaução... um conselho da Prevenção Rodoviária Portuguesa e do Automó...livra! do Tupperware Clube de Portugal, assim é que é!

sábado, maio 12, 2007

parede

Há uma capacidade intrínseca para não conseguir ver para além do cor-de-rosa. Pessoalmente, sei bem que o mundo não é "cor-de-rosa", vejo isso todos os dias... um dos meus melhores momentos não tem nada de "cor-de-rosa"... e mesmo assim, com todos os pontos cinzentos que lhe possam ser apontados, não deixa de ser o que tenho de melhor! Preocupa-me o "cor-de-rosismo" que vejo à minha volta... algo semelhante a "cuidado com essa parede!", algo que por teimosia, por vício, ou por forma de ser, se insiste em não ver.
- Cuidado com a parede!
- Qual parede? - Bong!
Já está!... Para além do hematoma frontal, e após a aterragem, fica também um outro algures escondido "lá dentro", invisível. E se bem que o primeiro desaparece rapidamente, o segundo demora uma eternidade e mais quinze dias a cicatrizar...

a última criação da Marvel por Stan Lee

Presenting... Capitão Florestal!

Não é um adolescente, pois o seu tempo de loucura inconsciente já passou, é um homem que se julga maduro, sapiente e cheio de razão (que se baseia nas idiotices que lhe impinguem as “mais altas personalidades” que diz conhecer pessoalmente e tratar por “tu”).

O seu verdadeiro nome, através das suas iniciais, é uma brilhante analogia (ou uma infeliz coincidência) com Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar a humanidade. A sua missão é no entanto menor, a sua missão é fazer uma Corporação à sua imagem (e o resultado está à vista).

Para levar a bom porto esta missão (a de enterrar... perdão, salvar a dita Corporação) Capitão Florestal tem como aliado o seu fiel amigo Rulk, menos intelectual e mais dado à violência física, que acalenta secretamente o desejo de ser dono da Corporação!

Os vilões são outra brilhante criação de Stan Lee, dando-lhes traços comuns, mundanos, quase humanos, mas sempre assistidos por engenhos ou animais para engrandecer as suas batalhas contra os nossos super-heróis. Todos os vilões convivem dia-a-dia na Corporação com Capitão Floretal e seu companheiro Rulk, originando assim histórias intrincadas repletas de um humor refinado.

Os super-poderes de Capitão Florestal são a ironia muitas vezes expressa na palmadinha nas costas e no sorriso, a crítica sem razão de ser e a participação infundada, a língua bífida tantas vezes utilizada para converter à causa colegas de serviço, tal como a desculpa esfarrapada típica “a culpa é do chefe”. Já Rulk tem na força física, na pose intimidatória (acompanhada de um rosnar de cão de guarda), e no desrespeito pelos colegas, a suas melhores armas.

Como diz Capitão Florestal: “Tudo cinco estrelas!”

quarta-feira, maio 09, 2007


Mas que diabo faço eu com isto? Deram-me um "tó-colante" para meter no blog? Pensador? Pensativo?

conselho

É algo que se vai buscar ao caixote do lixo das recordações... algo que reciclamos cuidadosamente removendo as partes que não interessam... algo que arranjamos com um cuidado extremo e damos com um valor muito maior do que alguma vez teve para nós... mas ainda assim... válido.

quarta-feira, maio 02, 2007

é oficial

Está aberta a caça ao cachalote, à lontra, à morça, ao leão marinho, à baleia, e ao português, macho ou fêmea (não é relevante), com excesso de peso, gordo, imenso, redondo ou balofo... conheço uns quantos que não vão ter que se preocupar com a possibilidade de serem abordados (ou antes, embuscados) na rua por um grupo de caçadores sedentos de uma peça de caça.
Já estou a ver o estado a capitalizar com as licenças de caça grossa, licenças de armas de caça, impostos sobre material bélico...