quarta-feira, setembro 30, 2009

for the greater good of god?



Please tell me what life is
Please tell me what love is
Well tell me now what war is
Again tell me what life is

sábado, setembro 26, 2009

tremor de terra

Há sempre um espalha brasas... sempre! Não adianta que todos se conheçam numa "comunidade", impreterivelmente vai acabar por surgir um desses espalha brasas.
O ambiente era de algum desnorte, o criador não estava presente, e dos que se sentam à direita do criador um deles andava desaparecido... momento de fraqueza, e entra o espalha brasas em cena! E em menos de dois meses armou reboliço e confusão, semeou tempestades e... conseguiu tornar o que até era um "sítio" pacífico, num imenso caos de palavras atiradas em diversas direcções... pretensões a administrador... será?

contraste

Sujeito de fato e gravata, senta-se a meu lado após terminar uma conversa telefónica feita a partir de um telemóvel topo de gama, materializa à sua frente um computador portátil (um daqueles de colo, um netbook), uma pen de armazenamento de elevada capacidade e uma outra pen para efectuar a ligação à net...
Tudo bem! Estamos na era da tecnologia, é perfeitamente banal este tipo de episódios, mas, em contraste estava a transporte... o intercidades em económica?! É o chamado low budget travelling!

Quem vê fatos (sem cê) e gadgets não vê extractos bancários...

quarta-feira, setembro 23, 2009

ao anónimo do "post" anterior

O acto que considero "um bocadinho ridículo" no post anterior não tem nada a ver com a capacidade de se fazer qualquer coisa por Lisboa, porque aí, bem ou mal (e sem entrar nas questões financeiras, o que daria pano para mangas no que toca ao executivo do PSL, e a alguns que estão actualmente me funções, pois brincar com o dinheiro dos outros é demasiado fácil) o Santana Lopes ainda fez qualquer coisa visível (que é, infelizmente, o factor mais importante em Portugal, visto a necessidade de "zelar pelas aparências", as tais que iludem, uma expressão popular seguida à risca pelos "altos cargos").
No entanto, e parece que o anónimo não reparou nisso pois ficou visivelmente desconcertado por encontrar "ridículo" e "Pedro Santana Lopes" na mesma frase, eu não estou a falar da obra, estou a falar da ironia perfeitamente imbecil de entupir de viaturas um local onde o trânsito é proibido durante uma acção de pré-campanha, e, tendo eu presenciado inúmeras situações em que agentes da autoridade tiveram "chatices", e algumas bem sérias, devido à circulação não permitida naquele local de automóveis, não posso deixar de considerar o acto, no mínimo, "estúpido", mas como em tudo em Portugal, as leis apenas se aplicam a alguns, é a democracia social no seu melhor.

terça-feira, setembro 22, 2009

santana lopes e a ante-pré-campanha eleitoral

Não será só um bocadinho ridículo Pedro Santana Lopes aparecer na televisão a falar da necessidade das ciclovias em Lisboa, enquanto faz um passeio pelo Parque Florestal de Monsanto numa zona vedada, há anos, ao trânsito automóvel, e acabar por encher esse local tão sereno e pacato com dezenas de automóveis da sua comitiva e dos jornalistas que o seguiam?

quarta-feira, setembro 16, 2009

plágio? nã! inspiração!

Qualquer semelhança entre a publicidade ao SAPO Fibra...


... e o "The Hire - Star" é pura coincidência.



Deve ser a única coisa em que a Madonna entrou e que eu achei "bom"... e não estou a falar do carro!

sábado, setembro 12, 2009

boémices às 4 da manhã!



É isto a vida real
É isto apenas fantasia
Apanhado num deslizamento de terras
Sem fuga da realidade
Abre os teus olhos
Olha para os céus e vêêêêê
Eu sou apenas um rapaz pobre, eu preciso de nenhuma simpatia
Porque sou fácil vem, fácil vai
Um pouco alto, pouco baixo
Em qualquer direcção que o vem sopre
Não interessa realmente a mim, a mim
Mamã, acabei de matar um homem
Coloquei um arma contra a cabeça dele
Puxei o meu gatilho e agora ele está morto
Mamã, a vida acabou de começar
Mas agora fui e dei-te toda fora
Mamããããã oooooooooooh
Não queria fazer-te chorareeeeee
Se eu não estiver de volta a esta hora amanhã
Continuuuuuua, continuuuuua
Como se nada tivesse realmente importância
Tarde de mais, a minha hora chegou
Manda-me arrepios pela espinha abaixo
O corpo a doer a todo o tempo
Adeus a toda
Vou ter que ir
Tenho que deixar-vos a todos para trás e enfrentar a verdade
Mamããããã oooooooooooh
(em qualquer direcção que sopre o vento)
Eu não quero morrer
As vezes desejo nunca ter nascido de todo
Eu vejo uma pequena silhueta de um homem
Scaramouche Scaramouche
Vais fazer o fandango
Trovão e relâmpago, muito muito assustador para mim
Galileu Galileu
Galileu Galileu
Galileu Figaro
Magnífico
Sou apenas um rapaz pobre ninguém gosta de mim
Ele é apenas um rapaz pobre de uma pobre família
Poupem a vida dele a esta monstruosidade
Fácil vem fácil vai, vais deixar-me ir
Bismillah! Não, nós não vamos deixar-te ir
(deixa-o ir)
Bismillah! Não, nós não vamos deixar-te ir
(deixa-o ir)
Bismillah! Não, nós não vamos deixar-te ir
(deixa-o ir)
Não vamos deixar-te ir
Oooooooooo
Não não não não não não
Oh mamã minha, mamã minha
Mamã minha, deixa-me ir
Belzebu tem um demónio posto de parte para mim
Para mim
Para miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim
Então pensas que me podes pedrar-me e cuspir-me no meu olho
Então tu pensas que podes amar-me e deixar para morrer
Ooooooh bebé
Não podes fazer-me isto bebé
Apenas tenho que sair
Apenas tenho que sair certo daqui
Oh sim oh sim
Nada realmente importa
Qualquer um pode ver
Nada realmente importa
Nada realmente importa para miiiiiiiiiiiiim
Em qualquer direcção que o vento sopra

quinta-feira, setembro 10, 2009

quarta-feira, setembro 09, 2009

trovoada

Hoje o dia amanheceu aos soluços, havia pontuais clarões de luz que tentavam incessantemente substituir o astro principal.
Enquanto eu ia alegremente (e "arrepiadamente" a cada clarão) para o trabalho admirando o espectáculo de luz e cor, a grande maioria das pessoas com quem me cruzei confidenciava que (como será possível?) têm medo da trovoada.
Depois de já ter perdido a conta as pessoas que me chamaram, esquisito, estranho, doido e outros sinónimos que indicavam um qualquer estado de problema mental, decidi responder!
Tinha três pessoas presentes, duas delas mulheres (ambas empregadas do café onde tomei o pequeno-almoço), sendo que a terceira era um colega de trabalho (ou como pomposamente se diz hoje em dia, um "colaborador"). A resposta consistiu na apresentação de dois argumentos simples...

- As pessoas têm medo da trovoada quando a probabilidade de morrer num acidente de automóvel é muito mais elevada, e não se vê ninguém na rua aos gritos histéricos quando passa um automóvel.
- As pessoas têm medo do estrondoso som do trovão, quando realmente a descarga eléctrica está no relâmpago.

Continuaram a afirmar que eu era diferente por racionalizar e raciocinar... enfim!
Toda esta conversa levou-me a concluir que milénios de evolução para que a espécie humana tivesse a capacidade para descobrir o que eram as estrelas, para conseguir perscrutar a língua em que se escreve as características dos seres vivos, e no entanto, a humanidade continua a comportar-se como o meu cão... tem medo do barulho de um jornal, independentemente do facto de lhe causar dor física ou não.

terça-feira, setembro 08, 2009

gesto

Um dos gestos mais perturbantes, e no entanto mais agradáveis, de uma relação é o de ter uma cabeça encostada ao ombro.
Certo, até pode ser uma coisa meio pateta da minha parte, mas realmente sempre me soube bem esse gesto, em particular quando vou a conduzir... é como se o mundo fosse perfeito naquele instante...

Estás a precisar de terapia! Dizem que há uma casinha cor de rosa na Av. do Brasil que tem solução para isso, qualquer coisa a ver com choques eléctricos. Coisa peganhenta!

... um arrago entre o terno e perigoso, usualmente correspondido com um sorriso e uma ou outra palavra, de olhar atento ao caminho e em velocidade decrescente... que esse instante, quer-se longo...

mais um envelope

O banco deve certamente considerar-me um tipo à maneira... tanta é a correspondência que me envia, aliás, são os únicos que me escrevem sem ser necessariamente para pagar! Claro que "os tipos do banco" nunca me dão nada, mas eu gosto de me sentir, ainda que de uma forma pateticamente insignificante, importante. Afinal de contas é com o meu dinheiro que eles ficam ricos, é com o meu dinheiro que os funcionários do banco fazem vida...
Mas esta carta não trazia apelos à compra, também não trazia nenhum apelo ao crédito, nem sequer trazia ofertas a um qualquer serviço por eles posto à disposição, nada disso, e isso é o que é belo nesta carta, é a carta onde vem a actualização da prestação da casa, que é como quem diz, vai sobrar um pouquinho menos de mês no final do ordenado! Estou contente... satisfeito, vá, tivesse o almoço não sido favas e até poderia dizer que estava feliz.

segunda-feira, setembro 07, 2009

grande lata

[mode voz de coitadinho on]
- Tu é que me podias desenrascar... emprestavas-me o teu burro (ler "carro") para não ter que passar aqui a noite...
[mode voz de coitadinho off]
[mode politicamente correcto on]
- O carro não tem suspensão nem pneus em condições, não quero que te mates.
[mode politicamente correcto off]

Resposta correcta: Onde foi que deduziste que tinhas confiança comigo, e eu contigo, para me pedires emprestado um automóvel? Ainda por cima quando nem carta válida tens?

domingo, setembro 06, 2009

foi-se!

Tinha uma ideia para um texto fenomenal... mas com o desenrolar do dia, perdeu-se a ideia... acho que vou começar a andar com um bloco de notas (de 500 de preferência!).

não gosto de "bófias"!

Engraçado, os "bófias" também não gostam de fedelhos mal-educados que tem a mania que são "durões", não gostas, deixa na borda do prato... e já agora TIRA AS PATAS DE CIMA DO CAPOT!

sexta-feira, setembro 04, 2009

esférico na praia

Nunca tive aptidão para jogar à bola, não tinha em terreno adequado, e muito menos tenho em areia!
A praia, por sua vez, é um local onde... espantem-se... há areia! Muita! Correr é virtualmente impossível e trincar areia é quase uma obrigação, mas ainda assim acedi.
Enquanto fazia uma demonstração de como joga uma pessoa com dois pés esquerdos e ambos destros, as fífias e falhas contribuíram para a animação... e a bola foi parar à terra de ninguém quando um casal passava naquela zona... o homem, que vinha lado a lado com a mulher, começou a andar mais ligeiro deixando a mulher para trás, só para puder dar um chuto numa bola.

Concluí o meu raciocínio, quando já cansado (cinco minutos mais tarde), e já junto dos restantes jogadores, comentei com eles o sucedido. Podes tirar o homem à bola, mas não consegues tirar a bola do homem!
Enquanto são fedelhos pensam que vão ser o maior jogador do mundo (um qualquer, que as modas passam depressa), mais tarde jogam para manter a forma (redonda, a da barriga), mais tarde ainda, quando vêem uma bola, são incapazes de resistir a dar-lhe um pontapé como se de um íman se tratasse, um íman que os atrai de volta ao tempo de criança deixando-os de sorriso nos lábios que levam areia fora quando voltam ao lado da mulher que os acompanha.

Posso perceber por observação, mas não me parece que alguma vez vá sentir essa atracção "esferiforme".